Dias eternos

24 de março de 2011 § Deixe um comentário

Lex Kozlik

Existemdias_eternos coisas que parecem que aprendemos apenas com o tempo.  Não que precisemos um quarto de século para se entender algumas. Às vezes, só necessitamos de um quarto ou de um jardim, ou quem sabe não seja necessário um local marcado. Tanto faz. O que realmente importa, é que o tempo nos presenteia, e, quando decidimos abrir o pacote, encaramos sim, algumas duras realidades de si mesmo, mas percebemos e compreendemos que a eternidade é para ser vivida exatamente aqui, não em outro lugar. Abraços àqueles que neste dia resumiram seus sentimentos em uma frase ou que repetiram aquele blá blá blá que se diz a quem se ama. Muito obrigado. É por esses e outros mais, que desejo a todos dias eternos, dias em que tudo será como deve ser.

Lex Kozlik.

Japão

13 de março de 2011 § 1 comentário

Lex Kozlik

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Japão, por que não permitiste que o sol da justiça fosse o centro de sua bandeira?

Desse monte…

20 de fevereiro de 2011 § Deixe um comentário

Lex Kozlik

horizonte (1 de 1) Olhei para os lados, atravessei os trilhos e com pouco combustível, fugindo do que não esperava, encontrei a trilha. O caminho que raros homens haviam percorrido, exigia deixar para trás aquilo que ora acreditei me proteger. Para trás muita coisa ficou, inclusive as pegadas. Poucos ainda as têm seguido, mas os que arriscaram se aventurar nesta rota em busca pela verdade tanto exterior quanto interior, já podem se maravilhar com a paisagem. Elevado às mais altas nuvens desse monte posso contemplar o horizonte e não vejo mais a linha que ora dividiu terra e céu.

Dois mil e onze…

1 de janeiro de 2011 § Deixe um comentário

Lex

 

 

Uma nova década, um novo mundo, um tempo em que os dias serão para sempre.

Tão pouco sabia…

30 de dezembro de 2010 § Deixe um comentário

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Destoando o comum, não teria motivos para meias verdades, contudo tão pouco sabia do perigo que a cerca. Não falta coragem para partir e enfrentar as fronteiras, mas vou ficar em silêncio, esperando o momento de fechar as malas.

Sentado por aí.

9 de dezembro de 2010 § Deixe um comentário

Lex KozlikLex

As lágrimas rapidamente evaporavam quando caiam naquele quente chão de concreto. Não foram poucas as vezes que sentei nos cantos daquelas estradas para ali tomar fôlego.

Lembro-me de quando sentado também estive no banco dos réus e das vezes em que assentado em minha mala, esperava o embarque naquelas tumultuadas estações. O futuro era incerto, mas era escrito à medida que os quilômetros eram deixados para trás.

O choro deu lugar ao lodo e agora não vejo mais a rua movimentada, pelo contrário, ela está vazia e apenas das janelas muitos gritam na tentativa de desacreditar e ridicularizar esta missão. Pouco importa se este caminho desafia a credibilidade deste tempo, agora posso ver, não me encontro mais cabisbaixo, e, em minha silenciosa missão vou.

Aquele mundo perdido…

14 de outubro de 2010 § Deixe um comentário

Lex Kozlik

A estrada e as nuvens ficam para trás e cruzando os graus de Dom Bosco, vamos atrás da história que deixou de ser contada pelos séculos.

Muitos dizem que tudo não passa de uma lenda, mas outros, embora pouquíssimos, acreditam que ela é real, e preferimos estar com esses, na certeza que tudo não é um vislumbre fugaz.

Neste enredo homens que encontraram a sabedoria na esquina, se preparam para o tempo que virá, um período não puramente espiritual, mas físico, não em um mundo além do de cá, mas aqui, onde peregrinos de todos os cantos, mesmo com pés cansados, poderão cruzar os portais e contemplar a vista desfrutada pelo rei.

No trajeto deste caminho os audaciosos desbravadores se deparam com as mais adversas situações. Eles precisam abrir a mata em terrenos remotos e conduzir cada viajante nos segredos até então encobertos. Neste céu as estrelas dançam e a trilha, embora estreita, conduz os descobridores a uma montanha onde a paisagem jamais pôde ser vista por qualquer forasteiro.

Antes de começar a caminhar, muitos, por não verem à frente, preferem achar que tudo é delírio e alucinação no que acreditar na existência deste lugar que o tempo e os mistérios esconderam, embora em nenhum outro espaço haja uma linha tão tênue entre o imaginário e o real.

Agora são estas linhas que bem parecem com aquele filme que já assisti nem lembro quando. E quão verdadeira pode ser uma ficção ou um mito, não é mesmo?

DSC06684nn Estamos indo de volta pra casa, mas a viagem não acabou.  Certamente, no tempo oportuno, todos poderão contemplar, sobre esta terra, o que ponderávamos antes do amanhecer. Não era nada mais do que aquele mundo perdido, além do tic tac do relógio ainda preso em nosso pulso.

Venha nós o Teu Reino!

Ela

16 de fevereiro de 2010 § 1 comentário

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Sem ao menos se despedir, ela se foi. Não a ouvi partir e esta calada me fez perder a ideia do que está acontecendo. Eu poderia voltar ao sonho de viver minha vida na expectativa de em algum pôr do sol sair e sozinho me arriscar por aí. Mas qualquer outra coisa seria confusa demais. Não posso esquecer tudo o que já aconteceu… Enquanto ela não volta, apenas ficarei aqui, silenciosamente, a esperá-la.

Lex Kozlik \o/

Contas no balcão.

22 de janeiro de 2010 § Deixe um comentário

Enquanto observava a luz vermelha do semáforo, fechei os olhos e envolvido por uma nostalgia, percebi que as coisas não eram mais como antes. O tempo havia mudado. Os dias passaram, mas alguns dedos continuam a apontar as velhas contas no balcão. Até onde sei aquelas dívidas já haviam sido pagas, embora os gestos de alguns ali tentassem dizer o contrário. Naquele tempo pouco entendia sobre a vida. Mais para adiante tudo mudaria, mas até então eu ainda não sabia disso.

Numa triste e angustiada noite de sexta-feira me deparei com a verdade. Tudo me pareceu um milhão de vezes mais real, mais nítido. Por sua magnitude para tantos esta esperança pode parecer distante, mas sei que está próxima, e por crer, já posso ser envolvido por ela.

Mas ali, frente àquele sinal, àquele mundo, àquela realidade, me senti imóvel, impotente. Eu já conhecia aquele sentimento. Com a lembrança do balcão, a razão me obrigava a dar conclusões lógicas. Pouco adiantaria, aqueles dedos não seriam capazes de tocar e alcançar o meu coração.

Ainda com o ânimo deprimido, a melancolia insistiu em ficar ali, tentando acomodar a ideia de naquela rua tomar carona com o desconhecido e seguir por uma rápida avenida sem mais semáforos gritando para que eu parasse.

Permaneci imóvel e naquele instante lembrei que o sangue que pagou aquelas e outras contas, havia me comprado. Um favor imerecido, que a nada se compara. Não tenho dúvidas, estou no caminho certo.

“Até o pó que da vossa cidade se nos pegou sacudimos sobre vós. Sabei, contudo, que já o reino de Deus é chegado a vós”. Lucas 10:11

O valor

5 de janeiro de 2010 § Deixe um comentário

Quando a gente conta um fato, tudo acontece rápido e parece que as coisas se acomodam com tanta facilidade. No entanto, não é bem assim… pelo menos o episódio das festas de fim de ano por aqui não foi.

Enquanto sem fôlego fitei a provação, e, antes mesmo de ‘ajuizar’ o seu porquê, fui surpreendido. Ela me mostrou o valor da vida de um jovem rapaz, o qual começava onde ele não havia imaginado.

As peças desse lendário quebra-cabeça, deixado pelos séculos, realmente se encaixam e agora tudo é mais real do que qualquer coisa que ele houvesse conhecido.

Ele já saiu do quarto, abriu as janelas da sala e ali ficou em silêncio. Agora parece mais simples entender a vida.

Lex \o/

Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. II Timóteo 3:1