Contas no balcão.

22 de janeiro de 2010 § Deixe um comentário

Enquanto observava a luz vermelha do semáforo, fechei os olhos e envolvido por uma nostalgia, percebi que as coisas não eram mais como antes. O tempo havia mudado. Os dias passaram, mas alguns dedos continuam a apontar as velhas contas no balcão. Até onde sei aquelas dívidas já haviam sido pagas, embora os gestos de alguns ali tentassem dizer o contrário. Naquele tempo pouco entendia sobre a vida. Mais para adiante tudo mudaria, mas até então eu ainda não sabia disso.

Numa triste e angustiada noite de sexta-feira me deparei com a verdade. Tudo me pareceu um milhão de vezes mais real, mais nítido. Por sua magnitude para tantos esta esperança pode parecer distante, mas sei que está próxima, e por crer, já posso ser envolvido por ela.

Mas ali, frente àquele sinal, àquele mundo, àquela realidade, me senti imóvel, impotente. Eu já conhecia aquele sentimento. Com a lembrança do balcão, a razão me obrigava a dar conclusões lógicas. Pouco adiantaria, aqueles dedos não seriam capazes de tocar e alcançar o meu coração.

Ainda com o ânimo deprimido, a melancolia insistiu em ficar ali, tentando acomodar a ideia de naquela rua tomar carona com o desconhecido e seguir por uma rápida avenida sem mais semáforos gritando para que eu parasse.

Permaneci imóvel e naquele instante lembrei que o sangue que pagou aquelas e outras contas, havia me comprado. Um favor imerecido, que a nada se compara. Não tenho dúvidas, estou no caminho certo.

“Até o pó que da vossa cidade se nos pegou sacudimos sobre vós. Sabei, contudo, que já o reino de Deus é chegado a vós”. Lucas 10:11

O valor

5 de janeiro de 2010 § Deixe um comentário

Quando a gente conta um fato, tudo acontece rápido e parece que as coisas se acomodam com tanta facilidade. No entanto, não é bem assim… pelo menos o episódio das festas de fim de ano por aqui não foi.

Enquanto sem fôlego fitei a provação, e, antes mesmo de ‘ajuizar’ o seu porquê, fui surpreendido. Ela me mostrou o valor da vida de um jovem rapaz, o qual começava onde ele não havia imaginado.

As peças desse lendário quebra-cabeça, deixado pelos séculos, realmente se encaixam e agora tudo é mais real do que qualquer coisa que ele houvesse conhecido.

Ele já saiu do quarto, abriu as janelas da sala e ali ficou em silêncio. Agora parece mais simples entender a vida.

Lex \o/

Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. II Timóteo 3:1

Onde estou?

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